Médica que raptou bebê de hospital durante estágio probatório é demitida da UFU
03/09/2025
(Foto: Reprodução) Vídeo mostra médica que levou recém-nascida do HC-UFU, em Uberlândia
A médica Claudia Soares Alves, que raptou uma recém-nascida de apenas três horas de vida no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), foi demitida do cargo de professora da universidade, onde ela era docente há cerca de três meses antes de o crime ser cometido. A demissão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3).
A neurologista responde pelos crimes de falsidade ideológica e tráfico de pessoas. Ela foi presa após ser encontrada com a bebê na noite de 23 de julho de 2024 em Itumbiara, a cerca de 135 km de Uberlândia.
O g1 procurou o advogado Vladimir Rezende, responsável pela defesa da professora. Ele informou que irá recorrer da decisão de demissão.
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Conforme a publicação da UFU, a demissão da professora do quadro do Magistério Superior foi decidida com base na Lei nº 8.112/1990, que estabelece as regras e deveres dos servidores públicos federais. De acordo com a portaria, Claudia teve sua conduta enquadrada nos seguintes dispositivos:
Art. 116, incisos III e IX: manter conduta compatível com a moralidade administrativa e desempenhar com zelo e dedicação às atribuições do cargo
Art. 117, inciso IX: valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem
Médica tinha passado em 1º lugar no concurso da UFU
Segundo a UFU, a médica foi aprovada em concurso público da Faculdade de Medicina (Famed), em março de 2024. Ela tomou posse como docente efetiva da universidade no dia 13 de maio e iniciou o trabalho no dia seguinte. Claudia passou em primeiro lugar no certame para ser docente na instituição federal.
De acordo com a instituição, foram tomadas, logo após a confirmação de autoria do crime, medidas administrativas que visavam o esclarecimento, apuração e responsabilização dos fatos ocorridos. Além disso, foi instaurado o procedimento administrativo contra a servidora.
Claudia ainda estava em estágio probatório, ou seja, o período de três anos durante o qual a aptidão e capacidade dos docentes recém-empossados são avaliadas para o desempenho do cargo.
O Regimento Geral da Universidade diz que, na aplicação das penalidades, "serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público em geral e para a UFU, em particular, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais".
A reportagem entrou em contato com a UFU e aguarda detalhes sobre o processo que levou à demissão da docente.
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Médica usava jaleco e se passou por pediatra para raptar a criança
A médica entrou no hospital usando roupa de profissional de saúde, luvas e com o rosto coberto por máscara. Ela também usava crachá da UFU. Claudia era docente da Faculdade de Medicina (Famed) da UFU com vínculo que inclui atividades de ensino no HC.
A criminosa foi até o quarto onde a recém-nascida estava, se apresentou ao pai da bebê de três horas de vida como pediatra e a retirou de lá dizendo que iria alimentá-la. Em seguida, saiu com a menina do hospital e caminhou com ela em direção ao carro.
“Ela era muito bem articulada. Entrou, mexeu nos peitos da minha esposa para ver se tinha leite, disse que era pediatra e que ia levar a bebê para se alimentar. Minutos depois, eu vi que a minha menina não voltava, e aí percebemos que ela tinha sido levada”, disse o pai da recém-nascida, Édson Ferreira.
O circuito de câmeras mostrou a médica estacionando o carro na rua, andando pelo hospital e depois carregado a bebê no braço em direção ao carro.
Ponto a ponto do vídeo
Um dos vídeos indica que ela chegou de carro em frente ao HC-UFU, às 23h18.
Ela desceu do veículo usando jaleco, touca, máscara, luvas de borracha e uma mochila amarela nas costas.
A mulher caminhou até o hospital e retornou 37 minutos depois.
Às 23h55, a médica passou novamente pelas câmeras de monitoramento, já carregando a recém-nascida em um dos braços.
Ela entrou pelo banco do motorista e saiu logo em seguida.
Claudia foi indiciada pela Polícia Civil e responde ao processo criminal no Tribunal de Justiça de Goiás, estado onde mora e ficou presa por oito meses.
O alvará de soltura foi cumprido no dia 25 de março. Ela estava presa em Orizona (GO) desde julho de 2024.
O que disse a defesa
Claudia concluiu a residência em clínica médica na UFU em 2007 e finalizou a residência em neurologia em novembro de 2011, na UFTM.
Em uma rede social, a médica divulgou que no dia 13 de maio deste ano tomou posse como professora na UFU. Claudia também era professora efetiva da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG) desde janeiro de 2019.
O advogado Vladimir Rezende, responsável pela defesa da médica, explicou na época da prisão que ela tem transtorno bipolar e, no momento dos fatos, se encontrava em crise psicótica, não tendo capacidade de discernir sobre o que estava fazendo.
Claudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa em Goiás após e se passar por pediatra raptar um recém-nascida em Uberlândia
Reprodução/Redes Sociais
Claudia Soares Alves, de 42 anos, é a médica suspeita de raptar uma bebê em Uberlândia, Minas Gerais
Reprodução/Redes Sociais
Claudia Soares Alves, de 42 anos, é a médica suspeita de raptar um bebê em Uberlândia, Minas Gerais,foi presa em Goiás
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Recém-nascida de Uberlândia levada por médica para Goiás reencontra família
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