Maranhenses desaparecidos em MT foram submetidos ao 'tribunal do crime' ao serem confundidos com criminosos, diz polícia
09/07/2025
(Foto: Reprodução) Jovens desapareceram no dia 9 de janeiro, quando se mudaram para Várzea Grande para trabalhar em uma empresa de construção civil.
Funcionários estavam alojados em Várzea Grande e desapareceram
Polícia Civil
Dois integrantes de uma facção criminosa foram presos em flagrante nesta quarta-feira (8), durante o cumprimento da Operação Desterro, que investiga o desaparecimento de cinco trabalhadores maranhenses, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
A Polícia Civil informou que as vítimas chegaram em Mato Grosso no dia 9 de janeiro. No dia seguinte foram, supostamente, identificadas como integrantes de uma facção rival e, por isso, foram retiradas pelos criminosos do alojamento no Bairro Jardim Primavera e levadas para outro local.
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As investigações apontaram que os trabalhadores foram submetidos ao “tribunal do crime”. Em seguida, foram mortos e tiveram os corpos escondidos. Dois deles foram encontrados no Bairro Perinel.
As vítimas foram identificadas como:
Diego de Sales Santos, 22 anos
Wallison da Silva Mendes, 21 anos
Wermison dos Santos Silva, 21 anos,
Mefibozete Pereira da Solidade, 25 anos
Walyson da Silva Mendes, 25 anos
Na ação, a Polícia Civil cumpriu 13 mandados de busca e apreensão e uma arma de fogo foi apreendida. Os alvos são investigados pelos crimes de tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e organização criminosa.
Ainda de acordo com a polícia, um dos suspeitos fazia uso de tornozeleira eletrônica pertencente a outra pessoa.
Integrantes de facção criminosa são presos em operação que investiga desaparecimento de maranhenses em MT
Reprodução
Entenda o caso
A Polícia Civil informou que os jovens desembarcaram na cidade em um posto na Rodovia dos Imigrantes e seguiram para o alojamento, onde ficariam até o início do expediente, previsto para o dia seguinte.
O desaparecimento foi registrado pela Polícia Civil após comunicação do dono da construtora, que afirmou que os trabalhadores chegaram ao alojamento na noite do dia 9, mas não estavam mais no local na manhã seguinte.
Ele disse à polícia que tentou contato por telefone com um dos jovens, mas as chamadas não foram atendidas e as mensagens não chegaram.
Durante o andamento das investigações, a polícia confirmou que nenhum dos jovens possui antecedentes criminais.
Cinco jovens maranhenses continuam desaparecidos em MT
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