Juiz do Amazonas é aposentado compulsoriamente por interferir em decisões judiciais

  • 16/10/2025
(Foto: Reprodução)
Juiz Celso Souza de Paula Isabella Pina O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decidiu, na terça-feira (14), aplicar a pena de aposentadoria compulsória ao juiz Celso Souza de Paula. A decisão foi tomada durante sessão que encerrou o processo administrativo disciplinar (PAD) aberto contra o magistrado por violação de deveres funcionais previstos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e no Código de Ética da Magistratura. De acordo com o relatório, o processo teve início após uma sindicância aberta em 2019, a partir de reclamação do juiz George Hamilton Lins Barroso, que apontou interferência indevida de Celso Souza de Paula em decisões que não estavam sob sua competência. O TJAM entendeu que o magistrado descumpriu normas que exigem que juízes ajam com independência, exatidão e respeito à lei, além de violar princípios éticos que proíbem interferências na atuação de outros colegas. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp A relatora do caso, desembargadora Vânia Marinho, afirmou durante o voto que a decisão busca preservar a credibilidade do Poder Judiciário. "Não tenho regozijo com essa exposição da nossa instituição, mas é preciso que se mantenha firme a credibilidade do Poder Judiciário, e é nesse sentido que foi proferido meu voto", declarou a magistrada. Em nota, o Tribunal de Justiça do Amazonas destacou que a punição foi aplicada "conforme a legislação vigente" e que a decisão ainda cabe recurso. O g1 tenta localizar a defesa do magistrado. Histórico do magistrado Celso Souza de Paula foi responsável por conduzir julgamentos de grande repercussão no Amazonas. Entre eles, o caso do delegado Gustavo Sotero, condenado a 31 anos de prisão pelo homicídio do advogado Wilson Justo Filho, em novembro de 2017, dentro de uma casa noturna na Zona Oeste de Manaus. Mais recentemente, o juiz também atuou na condenação de Ademar e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, e de outras cinco pessoas por tráfico de drogas e associação para o tráfico, em dezembro de 2024. A decisão, no entanto, foi anulada em setembro de 2025, após recurso da defesa apontar falhas no processo. O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) reconheceu o cerceamento de defesa, já que os advogados não foram informados sobre a inclusão de laudos periciais antes da sentença, e pediu que o caso voltasse à primeira instância. Caso Djidja Cardoso: Justiça anula processo contra réus após falha reconhecida pelo MP

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2025/10/16/juiz-do-amazonas-e-aposentado-compulsoriamente-por-interferir-em-decisoes-judiciais.ghtml


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